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Fonte: Ministerio da Saúde, SAPS

Os profissionais de saúde da Atenção Primária à Saúde (APS) ganharam mais um aliado no trabalho da cobertura vacinal em todo o País. O Ministério da Saúde lançou, nesta sexta-feira (17), o aplicativo e-SUS Vacinação, que vai agilizar o registro das doses aplicadas durante as campanhas e nos atendimentos habituais das Unidades Básicas de Saúde. O lançamento para os gestores foi feito na Oficina Previne Brasil, em Belo Horizonte (MG).
Atualmente, de acordo com dados do e-SUS APS, são 49,5 mil salas de vacinação na Atenção Primária, sendo 2,2 mil na região Norte, 19,1 mil no Nordeste, 3,5 mil no Centro-Oeste, 9,2 mil no Sudeste e 7,5 mil no Sul. O aplicativo poderá ser usado nos estabelecimentos que utilizam o sistema e-SUS APS com Prontuário Eletrônico do Cidadão (PEC).
O e-SUS Vacinação pode ser utilizado em dispositivos do tipo tablet e smartphones e possibilita que o profissional de saúde possa planejar a atividade e fazer o registro off-line de dados. Com o aplicativo, o profissional de saúde não precisará registrar a informação vacinal no SIPNI (Sistema de Informações do Programa Nacional de Imunizações), para agilizar o processo da vacinação.
Presente no evento de lançamento, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga destacou a importância da Atenção Primária para a assistência da população. “O Brasil gasta cerca de 10% do seu Produto Interno Bruto (PIB) em Saúde. A Atenção Primária – com mais de 48 mil salas de atendimento e mais de 53 mil equipes de saúde – é que tem feito a diferença”. O ministro acrescentou ainda que o orçamento para a área saltou de R$ 17 bilhões para mais de R$ 25 bilhões desde o início da gestão.
Capacitação
A Oficina Previne Brasil de Minas Gerais faz parte de uma série de capacitações pelos estados brasileiros, em parceria com o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems) e do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass).
Ao todo, foram 29 oficinas em 25 estados, e mais de 6 mil gestores foram capacitados. As oficinas são ministradas pelos técnicos da Secretaria de Atenção Primária à Saúde (Saps). Os técnicos levam exemplos reais, com dados de municípios do estado onde vão apresentar, para que os gestores se sintam mais familiarizados com os cálculos.
O Previne Brasil
É o modelo de financiamento da atenção primária lançado em 2019, por meio da Portaria nº 2.979, e começou a ser implantado em 2020, passando por desafios decorrentes do início da pandemia. O início do programa representou um acréscimo de 21,7% no valor dos repasses financeiros federais para os municípios. Em 2019, o Ministério da Saúde transferiu R$ 17,4 bilhões para o custeio das unidades e serviços da APS nos entes federativos. Já em 2021, o montante foi de R$ 21,2 bilhões.Além dos repasses, também houve um crescimento considerável de pessoas cadastradas no SUS. Em dezembro de 2019, eram 98,9 milhões de pessoas. Dois anos depois, o número de cadastros saltou para mais de 157 milhões — 60,4% a mais.

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